NÓS CUIDAMOS DA TERRA.
A TERRA CUIDA DE NÓS.

Produzir alimentos gerando valor aos ativos do agronegócio.


Respeitar o meio ambiente e todos os aspectos inerentes à sustentabilidade.

Seremos aproximadamente
9,7 bilhões de humanos
em 2050*.

Portanto, o mundo exige uma
disponibilidade crescente de
alimentos produzidos de forma sustentável e com origens saudáveis e rastreáveis.

Diante disso, a AGS está
empenhada em contribuir
para a melhoria da
produção de alimentos.

Focando na alta performance
da gestão e maximizando o
retorno do investimento, sendo uma referência no setor.

* Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/83427-populacao-mundial-devechegar-97-bilhoes-de-pessoas-em-2050-diz-relatorio-da-onu.

  • Focamos na melhoria contínua dos processos de manejo do solo, recursos hídricos e rebanho;
  • Caixa e liquidez;
  • Foco na entrega de valor e rentabilidade;
  • Agilidade e conservadorismo;
  • Respeito aos seres;
  • Arrojo, sempre buscar o melhor.

MODELO DE NEGÓCIO

1

VALORIZAÇÃO DOS  ATIVOS DA COMPANHIA

2

SUPRIR A DEMANDA POR ALIMENTOS, DESENVOLVENDO PROPRIEDADES RURAIS

3

GERAÇÃO DE CAIXA ATRAVÉS DO PROCESSO PRODUTIVO: EFETIVIDADE SUPERIOR AO MERCADO

1

ALUGUEL / AQUISIÇÃO

2

DESENVOLVIMENTO

3

EFICIÊNCIA

AGS, assim como as empresas listadas abaixo, são investidas da holding L3 Participações.

NOSSO PORTIFÓLIO

DE INVESTIMENTOS

Agronegócios

NOSSA

HISTÓRIA

2022

Venda da Faz. Felix em Montividiu do Norte – GO
Aquisição de participação na Doroty (março/22)

2021

Aquisição de participação na Dioxid (setembro/21) Maneje Bem (agosto/21)
Aquisição de Faz. Alvorada (outubro/21) e Faz. Zé Velho (junho/21)

2020

Em junho de 2020, é feita a compra da Fazenda União. Em agosto, é feita a compra da fazenda Boa Vista. Nessa ocasião ocorre também a associação à AgroVen e a aquisição de participação nas agritechs AgroBee e iRancho.

2019

Em janeiro de 2019, é feita a compra da Fazenda Poço Fundo. Em novembro, é feita a compra da Fazenda Santa Isabel.

2018

Em 2018, a AGS que está expandindo os negócios, adquire a Fazenda São José no município Paranã no Tocantins.

2017

Em 2017, a L3 Participações, a holding de investimentos da família de Milton Júnior, inicia os investimentos em agronegócio, fundando a AGS e adquirindo bovinos de corte para a atividade de recria e engorda.

2022

Venda da Faz. Felix em Montevideo do Norte – GO
Aquisição de participação na Doroty (março/22)

2021

Aquisição de participação na Dioxid (setembro/21) Maneje Bem (agosto/21)
Aquisição de Faz. Alvorada (outubro/21) e Faz. Zé Velho (junho/21)

2020

Em junho de 2020, é feita a compra da Fazenda União. Em agosto, é feita a compra da fazenda Boa Vista. Nessa ocasião ocorre também a associação à AgroVen e a aquisição de participação nas agritechs AgroBee e iRancho.

2019

Em janeiro de 2019, é feita a compra da Fazenda Poço Fundo. Em novembro, é feita a compra da Fazenda Santa Isabel.

2018

Em 2018, a AGS que está expandindo os negócios, adquire a Fazenda São José no município Paranã no Tocantins.

2017

Em 2017, a L3 Participações, a holding de investimentos da família de Milton Júnior, inicia os investimentos em agronegócio, fundando a AGS e adquirindo bovinos de corte para a atividade de recria e engorda.

2016

Em 2016, a Policard apresenta nova sede localizada na Torre Empresarial Sul, na Avenida dos Vinhedos em Uberlândia. Mais do que isso, a Policard se associou à empresa multinacional francesa Up, fazendo surgir a Up Brasil, cuja composição acionária conta ainda com as brasileiras Planvale e Vale Mais. Essa joint venture estima-se que vai triplicar o faturamento da Policard. Com isso, Humberto Carneiro assume a presidência Up Brasil, resultado da fusão da Policard com a multinacional francesa.

 

Nesse mesmo ano, completam-se 40 Anos da Concessionária Monza.

2015

Em 2015, a Policard lança cartão magnético com chip e é a única empresa fora da rede bancária a usar o Banco 24 Horas. Além disso, completam-se 20 anos da empresa.

2013

Em 2013, a Policard anuncia investimento para a construção de uma torre empresarial que irá ser a sede de seus escritórios.

 

Mais do que isso, a Policard é homologada pelo Ministério da Cultura para oferecer o serviço de Vale Cultura, e desenvolve aplicativos para usuários dos cartões, pioneira em seu segmento.

2012

Em 2012, a LOG2BR, empresa do Grupo Policard, lança rastreador alimentado por energia solar, pioneiro no segmento.

2011

Em 2011, é feita a aquisição da LOG2BR, empresa de rastreamento e telemetria. A Policard é homologada pela ANTT para pagamento eletrônico de frete e emissão de CIOT.

2010

Em 2010, a Policard é reconhecida na premiação “Empresário Herói”, concedida pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).

2007

Em 2007, a Policard desenvolve cartão do servidor (cartão de ponto, crachá e cartão convênio).

2006

Em 2006, 30% da Policard são vendidos para o Fundo Gávea e Monashees. Além disso, no mesmo ano, ocorre a consolidação da Policard no Nordeste do Brasil.

2002

Em 2002, a Policard recebeu o título de “Empresa Cidadã”, concedido pela CDL e Fundação CLD Uberlândia, CDL Uberlândia e Câmara Municipal de Uberlândia.

2001

É inaugurada a nova estrutura da Policard, localizada no Center Shopping em Uberlândia.

2001

É inaugurada a nova estrutura da Policard, localizada no Center Shopping em Uberlândia.

1999

Em 1999, ocorre uma expansão nacional dos cartões Policard.

1998

Em agosto de 1998, a Monza Veículos foi eleita pela revista 4 Rodas como a melhor concessionária Fiat do Brasil. Após isso, a concessionária, que contava com aproximadamente 300 funcionários e vendia em torno de 450 veículos/mês, é vendida para o Grupo Curinga Pneus.

1997

Em 1997, a Policard, já consolidada, inicia seu processo de expansão nacional, abrindo concessionária franqueada em Goiânia.

1995

Conforme a concessionária crescia e prosperava, vários empreendimentos se incorporaram ao patrimônio. Esses empreendimentos surgiram em função da própria dinâmica do negócio naquele contexto temporal e econômico de Uberlândia, nas décadas de 1980 -1990, e em função também do talento inato de antever e empreender de Humberto Carneiro.

 

Em 1995, nasce a Policard – originalmente Polidata – empresa de softwares, comprada para automatizar o processamento de dados, a administração de consórcios e outras operações afins do grupo.

De 1995 a 1997, havia em Uberlândia duas concessionárias Volkswagen, duas da Ford, duas da GM e a Monza Veículos. Ainda que sendo somente uma, a Monza vendeu quase que metade de todos os veículos comprados naqueles anos.

1994

Em 1994 a Fiat é considerada o maior fabricante de automóveis do Brasil. Nessa ocasião a Concessionária se tornaria um grupo empresarial detendo uma administradora de consórcio, Consórcio Monza, uma locadora de veículos, franquia Localiza Monza Autolocadora, uma financeira, Maza Factoring, uma corretora de seguros, Maza Corretora.

1989

Em 1989, Milton Júnior, junto com seu amigo Nestor Dias Maciel, fundam a agência de publicidade Balmer, que foi vendida em 1990, sendo a primeira transação de equity realizada por Milton Júnior, seus 50% representavam na época o valor de um automóvel VW Fusca.

1983

Nesta ocasião, Milton Carneiro comprou a Cerâmica São Miguel de seu irmão, Jarbas Fernandes. Assim, Milton Júnior inicia suas atividades empresariais, assumindo com 17 anos a gerência desse empreendimento.

1982

Milton Júnior gerenciava as atividades na Fazenda Soledade, sendo o responsável pelo plantio de hortaliças e verduras, fazendo a comercialização destas no Ceasa.

1976

Em dezembro de 1976 foi inaugurada a Monza Veículos Ltda, localizada na avenida Paulo Roberto Cunha 3085, bairro Roosevelt, foi uma das primeiras concessionárias Fiat do Brasil. A empresa, ao iniciar suas atividades, contava com aproximadamente 25 funcionários e vendia em torno de 10 veículos/mês.

 

A Monza Veículos Ltda, concessionária Fiat, além de ter sido o ponto chave da ampliação e diversificação dos negócios familiares, ainda um tanto simples para diversos outros tipos de iniciativas empresariais agora muito mais complexos, seja nas engrenagens urbanas, seja no trato rural da fazenda Soledade, foi também a grande escola do aprendizado mercantil dos irmãos para a consecução de todos os outros empreendimentos que lhe sobrevieram.

Além do aprendizado que ocorria no dia a dia, na condução cotidiana da empresa, a Fiat oferecia inúmeros cursos de capacitação e profissionalizantes que iam do setor técnico automotivo (manutenção, reparos, peças, etc) às áreas administrativo-financeiras (contabilidade, gestão, legislação, etc).

Os irmãos Ricardo, Humberto e Marcos começaram a trabalhar na Monza a partir do primeiro dia de funcionamento. Já Milton e Beatriz, ainda bem jovens por ocasião da inauguração, foram ingressando no dia a dia da empresa conforme iam atingindo idade apropriada ao que o trabalho exigia.

Como se vê, a Monza Veículos foi a grande ponte que ligou a primeira clareira aberta a machado pelo ancestral João Pereira no sertão da Farinha Podre aos diversos empreendimentos de hoje, sobretudo a Up Brasil, que atualmente é uma segunda grande ponte, mas agora aproximando continentes.

1974

Conseguida a concessão surge a necessidade de capital. Então, novamente, visto que já houvera um dote nupcial, entra em cena o pai de Naime antecipando parte da herança da filha. Assim, Auril doou para Naime a Fazenda Soledade que era composta por 100 alqueires e contribui para a capitalização necessária ao empreendimento, pois Naime vendeu 66 alqueires para fazer caixa para a montagem da Concessionária Monza Veículos. A fazenda Soledade ficou com 34 alqueires no entorno da sede e mantém até hoje os 4 esteios originais de sua construção nos remotos 1880.

1973

Neste ano houve o acordo de comunhão de interesses para a implantação da Fiat Automóveis no Brasil pelas mãos do então governador de Minas Gerais, Rondon Pacheco. 

 

Sua comadre, Naime, no anseio de criar um futuro melhor para os filhos, os irmãos Pereira Carneiro, consegue uma carta de apresentação por parte de Rondon Pacheco, iniciando o credenciamento para pleitear a Concessionária Fiat para Uberlândia.

1970

Em 1970, os avós de Milton Júnior, José Fernandes de Oliveira e Ordália Carneiro, que moravam em Uberlândia, abrem o Armazém Estrela, onde faziam vendas diversas, havendo grandes sacos para a venda a granel de milho, feijão, arroz, fubá, macarrão parafuso, farinha de trigo… além disso também estavam a venda panelas, bules, tachos, frigideiras, vasilhas e cumbucas e tudo mais que diga respeito à alimentação e ao preparo dela.

 

Nesta ocasião os irmãos Pereira Carneiro teriam os primeiros contatos com o comércio varejista.

1966

No dia 21 de março de 1966, nasceu Milton Fernandes Carneiro Júnior, filho de Milton e Naime Carneiro.

1958

No dia 21 de março de 1966, nasceu Milton Fernandes Carneiro Júnior, filho de Milton e Naime Carneiro.

1958

Sem se desligar dos trabalhos na terra e na cerâmica, Milton arriscou-se na política, e foi eleito vereador por Nova Ponte (MG) em 1958, e a seguir, elegeu-se para os mandatos de vice-prefeito, em 1962, e Prefeito em 1967. Como prefeito, implementou diversas melhorias urbanísticas: água, esgoto, calçamento das ruas, telefonia e televisão.

 

Neste ponto, os caminhos de Milton e do então deputado estadual Rondon Pacheco se cruzam. No exercício das funções políticas se conhecem, tornam-se amigos, sócios da fazenda Crixás (GO) e, por fim, Rondon veio a ser padrinho batismal de Ricardo Pereira Carneiro, o primogênito de Naime e Milton.

1955

Em setembro de 1955, Naime Pereira e Milton Fernandes Carneiro se casaram e foram morar na Fazenda Varjinha, as margens do Rio Claro (Nova Ponte – MG), propriedade dos pais de Milton, José Fernandes de Oliveira e Ordália Carneiro de Oliveira.

 

Os recém-casados recebem dos pais da noiva, Auril Pereira e Aelza Pereira Barbosa, um dote matrimonial de 50 novilhas, um cavalo com arreata e uma quantia em cruzeiros antigos, hoje tudo equivalente a R$ 65.000,00. Foi com esse apoio financeiro que Milton e Naime iniciaram a vida conjugal. Levando-se em conta a personalidade de um e de outro assim como tendo em vista o contexto da sociedade brasileira nos anos de 1955, sobremaneira patriarcal, é justo dizer que os modos de ser e de pensar de Naime e Milton eram complementares como indivíduos e convergentes como par: Naime, o esteio, a atenção voltada para a conservação e para a coesão entre a família; já Milton, o empreendedor nato, vocacionado indivíduo prático e inquieto.

Acima de qualquer aspecto econômico que haja nos consórcios conjugais, estamos falando de um embrião doméstico: a capacidade que cada um dos 5 filhos e 12 netos tem de lidar com as vitórias e reveses que a aventura da vida vem apresentando para todos dali em diante resultados da empresa primordial que ali começava – a família.

1938

No dia 03 de Julho de 1938, nasceu, na sede da Fazenda Soledade, Naime Pereira Carneiro, mãe dos irmãos Pereira Carneiro. A Fazenda Soledade, que pertencia aos pais de Naime, Aelza Pereira Barbosa e Auril Pereira, foi moradia da família até Naime entrar em idade escolar, aos 7 anos. Durante o período de estudos da filha, Auril e Aelza compraram uma casa em Uberlândia e se mudaram.

 

Naime estudou no internato Nossa Senhora das Lágrimas – escola em que anos depois estudaram seus dois filhos caçulas, Milton e Beatriz, e que hoje estuda um de seus bisnetos, Pedro.

Durante a infância e adolescência de Naime, seu pai continuou no trato da terra, passando a semana na roça e voltando para Uberlândia nos finais de semana.

A Fazenda Soledade funcionava basicamente sob o regime de subsistência: não tinha fartura de dinheiro, mas tinha fartura de bocado aos bocados de tudo: feijão, milho, arroz, cana, mandioca, batata doce – muito doce pois era plantada sobre a leira de bagaços de cana -, tomate, alface, couve, abóbora, chuchu, muitas frutas como ameixa, manga, laranja, goiaba, pêssego, figo, limão galego e mais um bosque de 300 jabuticabeiras*, ainda tinham os bichos, vacas, bois, frangos, perus, pavões, porcos, cavalos e carneiros – que dava lã para fazer cobertas nos teares da própria fazenda.

*Naime conta que o bosque de 300 jabuticabeiras surgiu no tempo dos bandeirantes quando estes enchiam sacos com jabuticabas. Ao caminhar, as jabuticabas maduravam até o ponto de fermentar e “avinhar” no trajeto, fazendo com os bandeirantes despejassem os sacos onde hoje se tem as jabuticabeiras na Fazenda Soledade.

1934

No dia 19 de Janeiro de 1934, nasceu Milton Fernandes Carneiro, pai dos irmãos Pereira Carneiro, que desposou de Naime Pereira.

 

Durante sua adolescência e início da fase adulta, o trabalho era em elemento essencial para famílias que tinham no campo sua subsistência. Assim, Milton inicia seus afazeres auxiliando nos trabalhos da fazenda, de peão na capina foi para as atividades relacionadas ao rebanho, como vaqueiro. A partir dai, aprimorou sua vocação na comercialização de gado, iniciando dessa forma seu patrimônio.

1880

A partir do ano de 1817, os donos das 86 fazendas na região do Triangulo Mineiro, passaram a criar seus filhos, netos, bisnetos e trinetos em suas propriedades, e a fim de melhor educar seus filhos, de geração em geração as famílias foram se mudando para as cidades, principalmente para Uberlândia. 

 

Entre essas 86 fazendas estava a Fazenda Soledade. Fundada em 1880 no que hoje é Uberlândia, esta fazenda é a peça chave de nossa história. Nela nasceu Aelza Pereira, mãe de Naime Pereira Carneiro, que é a mãe dos irmãos Pereira Carneiro. 

A Soledade é um elemento essencial sob o ponto de vista patrimonial da família pois ela alavancou muitos negócios que se ramificaram a partir da geração dos irmãos Pereira Carneiro, na ordem cronológica: Ricardo, Humberto, Marcos, Milton e Beatriz.

Mais do que isso, atualmente a Fazenda Soledade também é um componente essencial para a união familiar tendo em vista que há anos as festas de natal dos Pereira Carneiro são realizadas nela e junto com isso, também é costume familiar se encontrar na fazenda para os almoços de domingo, enterrar os umbigos dos recém-nascidos no mourão do curral (hoje essa área é o jardim da fazenda) e plantar árvores em homenagem às crianças da família.

1830

Em, aproximadamente, 1830, Francisco Alves Pereira, filho de João Pereira da Rocha, construiu uma nova casa e passou a residir com a sua família na chamada Fazenda Letreiro

 

Quando foi construída a sede da fazenda Letreiro, Francisco Alves Pereira, necessitando de homens especializados em ferragens para carros-de-boi, tivera notícias de entendidos no assunto no arraial de Campo Belo do Prata, e então partiu em busca dos mesmos. Foi então que conheceu a família Carrejo, que contava em seu meio com excelentes profissionais. Francisco travou relações com alguns membros desta família combinando a venda de terras em boas condições, facilitando sua vinda. Para cá se transferiram trazendo suas respectivas esposas e filhos, animais domésticos e apreciáveis quantidade de víveres, sementes e instrumentos agrícolas.

A partir de 1835, os Carrejos passaram a adquirir partes de fazendas próximas à Fazenda São Francisco, entre as fazendas adquiridas estavam: Olhos d´Água, Lage, Marimbondo e Tenda – a última era propriedade de Felisberto Alves Carrejo que, em 1964, foi legalmente reconhecido como fundador de Uberlândia.

1821

Embora tenha chegado à região em 1818, João Pereira da Rocha só requereu e recebeu a Carta de Sesmaria, ou seja, a concessão oficial das terras nas quais havia se instalado em 1821 – as informações sobre sua extensão e seus limites são imprecisas. Documentos dispersos, em posse dos descendestes, informam sobre várias compras e vendas de terras que eram então anexadas ou desmembradas da gleba original. O nome Sesmaria de São Francisco permaneceu como nome genérico de vasta área na qual se estabeleceu a família de João Pereira da Rocha e seus descendentes.

 

NOTA: sesmaria (de sesma, derivada do latim “sexima”, ou seja, “sexta parte”) foi um instituto jurídico português que normatizava a distribuição de terras destinadas à produção agrícola. O Estado, recém-formado e sem capacidade para organizar a produção de alimentos, decide legar a particulares essa função. Este sistema surgira em Portugal durante o século XIV, com ele a Lei das Sesmarias de 1375, criada para combater a crise agrícola e econômica que atingira o país e a Europa, e que a peste negra agravara.

Quando a conquista do território brasileiro se efetivou a partir de 1530, o Estado português decidiu utilizar o sistema sesmarial no além-mar com algumas adaptações. A partir do momento em que chegam ao Brasil os capitães-donatários, titulares das capitanias hereditárias, a distribuição de terras a sesmeiros (em Portugal, era o nome dado ao funcionário real responsável pela distribuição de sesmarias, no Brasil, o sesmeiro era o titular da sesmaria) passa a ser uma prioridade, pois é a sesmaria que vai garantir a instalação da plantation açucareira na colônia.

A principal função do sistema de sesmarias é estimular a produção e isso era patente no seu estatuto jurídico. Quando o titular da propriedade não iniciava a produção dentro dos prazos estabelecidos, seu direito de posse poderia ser cassado.

1818

A ocupação da região do Triângulo Mineiro, antigo Sertão da Farinha Podre, efetivou-se no início do século XIX, antes a região era apenas um ponto de passagem de tropeiros e mineradores. O Triângulo Mineiro pertenceu a Província de Goiás até 1816, passando então para a Província de Minas Gerais. No intuito de colonizar as terras de Goiás e Mato Grosso, e facilitar a vinda dos desbravadores, no ano de 1817 chegaram as primeiras pessoas com intenções colonizadoras na região que hoje é Uberlândia, em Minas Gerais. O primeiro a chegar foi João Pereira da Rocha, que chegou ao local onde se situa hoje o município de Uberlândia. Em 29 de junho de 1818 atingiu as margens de um ribeirão denominado Ribeirão São Pedro; local onde hoje passa a Av. Rondon Pacheco. Com a aquisição de Sesmaria e a incorporação de terras devolutas, fundou a Fazenda São Francisco, marco inicial da região.

1735

Na região de Minas Gerais, o português João Lobo Leite Pereira foi um dos primeiros Pereiras a chegar. Entre os anos de 1731 e 1735, João, que tinha sua família originária da Vila de Santarém em Portugal, veio para o Brasil e estabeleceu-se em Cachoeira dos Campos na Capitania de Minas Gerais, onde exerceu posto de tenente coronel do regimento de cavalaria de ordenança de Vila Rica. Posteriormente foi promovido ao título honorífico de coronel dado pelo governador e capitão geral das Capitanias do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

1534

No Brasil, o primeiro Pereira foi o donatário Francisco Pereira Coutinho, que recebeu de D. João III a Capitania de Baía de Todos os Santos em 1534. Entre seus descendentes está um dos mais importantes editores brasileiros, José Olympio Pereira Filho. 

 

Aos poucos mais Pereiras passaram a migrar para o Brasil, se propagando inicialmente nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

1170

A história indica que o sobrenome PEREIRA foi usado em Portugal pela primeira vez em 1170 por Rui Gonçalves Pereira, de quem descende D. Nuno Alvares Pereira, pai de Beatriz Pereira de Alvim que se casou com D. Afonso, o primeiro Duque de Bragança, dando origem à Casa de Bragança, que mais tarde iria reinar sobre Portugal.

 

O brasão da família Pereira cristã possui a cor vermelha com uma cruz de prata em seu escudo, florenciada e vazia. No timbre a mesma cruz do escudo na cor vermelha, entre asas de ouro. O brasão significa graça, elegância, firmeza, paz, audácia, serenidade, força, compreensão, justiça, poder, persistência, foco, solidariedade, inteligência, tolerância, coerência, trabalho, coragem, equilíbrio e ânimo.

VÍDEOS

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